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Sobre Medicina Canábica

Tipos de produtos

A cannabis medicinal pode ser encontrada em várias formas e produtos, veja abaixo:

Óleos / Extratos

Método de entrega mais popular entre médicos e pacientes. Os óleos e extratos possuem biodisponibilidade aumentada quando usados de forma sublingual, reduzindo o tempo de início da ação, permitindo ao paciente um efeito mais imediato e eficaz.

Cápsulas / Comprimidos sublinguais

Método similar aos óleos / extratos, com a vantagem de maior controle na dosagem a ser utilizada.

Cremes e Loções

Especialmente úteis para pacientes que sofrem com dores locais em articulações. Não há absorção sistêmica.

Adesivos transdérmicos

Via de administração caracterizada pela aplicação na pele de um adesivo que permite que os pacientes recebam em doses contínuas e regulares sua terapia com canabinoides.

Cannabis Vaporizada

Os vaporizadores, aparelhos que se assemelham a pequenas canetas, e também os mais robustos de mesa, proporcionam a regulagem da temperatura, sem combustão, e liberam através do calor vapores de canabinoides. A vaporização tem sido uma alternativa bem mais segura que a combustão da planta, além de ser a forma de administração com efeito mais imediato disponível e com maior disponibilidade.

Sprays Nasal e Oral

Método de absorção extremamente rápida, podendo ser utilizada em situações adversas, como no meio de uma crise epiléptica.

Supositórios

Método utilizado em situações de restrição alimentar ou obstrução de via aérea, geralmente em pacientes internados em unidade intensiva.

Tipos de produtos

A cannabis medicinal pode ser encontrada em várias formas e produtos, veja abaixo:

Óleos / Extratos

Método de entrega mais popular entre médicos e pacientes. Os óleos e extratos possuem biodisponibilidade aumentada quando usados de forma sublingual, reduzindo o tempo de início da ação, permitindo ao paciente um efeito mais imediato e eficaz.

Cápsulas / Comprimidos sublinguais

Método similar aos óleos / extratos, com a vantagem de maior controle na dosagem a ser utilizada.

Cremes e Loções

Especialmente úteis para pacientes que sofrem com dores locais em articulações. Não há absorção sistêmica.

Adesivos transdérmicos

Via de administração caracterizada pela aplicação na pele de um adesivo que permite que os pacientes recebam em doses contínuas e regulares sua terapia com canabinoides.

Cannabis Vaporizada

Os vaporizadores, aparelhos que se assemelham a pequenas canetas, e também os mais robustos de mesa, proporcionam a regulagem da temperatura, sem combustão, e liberam através do calor vapores de canabinoides. A vaporização tem sido uma alternativa bem mais segura que a combustão da planta, além de ser a forma de administração com efeito mais imediato disponível e com maior disponibilidade.

Sprays Nasal e Oral

Método de absorção extremamente rápida, podendo ser utilizada em situações adversas, como no meio de uma crise epiléptica.

Supositórios

Método utilizado em situações de restrição alimentar ou obstrução de via aérea, geralmente em pacientes internados em unidade intensiva.

HISTÓRIA

O uso de substâncias psicoativas remonta a milhares de anos, sendo algo presente na história da humanidade. A maconha, planta que se caracteriza por seu cultivo milenar, é utilizada nos diversos lugares e épocas, com aplicações na medicina, indústria (confecção de papel, cordas e velas para navios) e em rituais religiosos.

A cannabis possui uma longa história na medicina. Há relatos que na China, em 2737 a.C., o imperador Shen-Nung a prescrevia para tratamento de beribéri, malária, gota, reumatismo, constipação e fadiga. O conhecimento de seu uso parece ter surgido originalmente na região do Himalaia e na Índia. Foi utilizada na medicina tradicional indiana em indicações similares às que se observa em muitas descrições atualmente na prática médica, como: na analgesia e sedação, relaxante muscular, anticonvulsivante, estimulante do apetite, antipirético e no tratamento de desintoxicação pelo álcool e opioides.

Quase um milênio depois, em 1799, foi introduzida formalmente na Europa quando Napoleão retornou do Egito com amostras de Cannabis sativa, despertando o interesse da comunidade científica pelos seus efeitos sedativos e de alívio da dor.

No século XIX, o uso de tinturas e extratos de cannabis era amplamente disseminado na Europa e América do Norte, em grande parte pela contribuição do médico irlandês Dr. Willian B. O’Shaugnessy e do psiquiatra francês Jacques-Joseph Moreau, que a haviam descoberto em uma de suas inúmeras viagens ao Oriente.

Em 1844, O’Shaughnessy retornou à Inglaterra, quando introduziu a cannabis na medicina ocidental e na farmacopeia do Reino Unido e posteriormente nos Estados Unidos, país que a adotou como medicação sedativa e anticonvulsivante, sob forma de extrato.

No início do século XX, vários laboratórios farmacêuticos produziam medicamentos à base de cannabis, incluindo os gigantes Merck (Alemanha), Bristol-Myers Squibb (Estados Unidos) e Eli-Lilly (Estados Unidos). Décadas mais tarde, apesar do uso milenar da cannabis, inúmeras restrições legais limitaram o uso medicinal das tinturas nos Estados Unidos, com retirada oficial da farmacopeia na edição de 1941 e consequente eliminação do arsenal terapêutico dos médicos ocidentais.

No começo do século XX a planta começa a ser proibida nos Estados Unidos. O mundo moderno passou a dar as costas para seus benefícios. No entanto, a pesquisa sobre a cannabis e seus efeitos começou a ganhar legitimidade após a identificação da sua estrutura química, da possibilidade da obtenção de seus componentes isolados e de como poderiam funcionar no organismo.

Na década de 60, Raphael Mechoulam, professor e pesquisador israelense, isolou os principais componentes da cannabis e identificou suas estruturas químicas: os fitocanabinoides. Inicialmente, o canabinoide que mais ganhou atenção dos pesquisadores foi o tetrahidrocanabinol (THC) devido às suas propriedades psicoativas. O canabidiol (CBD), outro canabinoide também encontrado na planta, foi identificado e isolado pela primeira vez em 1963 pelo Dr. Mechoulam e por equipes de pesquisadores de outros países, porém não chamou tanta atenção porque não causava efeitos psicoativos evidentes.

Hoje finalmente estamos voltando às origens com o fim da proibição da cannabis e do cânhamo, que são a fonte principal dos canabinoides utilizados em diversos tratamentos que visam o bem-estar da população.

Sistema Endocanabinoide

O corpo humano possui uma rede de receptores e ligantes endógenos chamado sistema endocanabinoide. Os endocanabinoides e seus receptores, denominados CB1 e CB2, são encontrados em todo o corpo: no cérebro e em todos os outros órgãos, nos tecidos conjuntivos, nas glândulas e nas células imunológicas. Estes não são os únicos receptores de canabinoides, mas foram os primeiros descobertos e continuam sendo os mais bem estudados.

Os receptores CB1 são amplamente expressos em diversas estruturas do sistema nervoso central (SNC), como: núcleo accumbens, córtex, amígdala e hipocampo, e também no tecido conjuntivo, glândulas e órgãos.

Os receptores CB2 são expressos em sua maioria perifericamente nas células do sistema imunológico, mas também estão presentes no sistema nervoso central, em menor quantidade.

Esses receptores se ligam aos canabinoides exógenos, como os da cannabis, assim como os sintetizados naturalmente pelo próprio corpo: os endocanabinoides (“endo” de endógenos). Os principais endocanabinoides – ligantes endógenos dos receptores canabinoides – são a Anandamida e o 2-araquidonilglicerol (2-AG).

O sistema endocanabinoide executa diferentes tarefas no sistema imunológico, sistema nervoso e em todos os órgãos do corpo, regulando uma série de processos fisiológicos, incluindo apetite, dor, inflamação, pressão intraocular, controle muscular, metabolismo, qualidade do sono, resposta ao estresse, humor e memória.

Referência(s):

Pharmacology of Medical Cannabis, Amin MR, Ali DW, Adv Exp Med Biol. 2019;1162:151-165.

Principais canabinoides


A cannabis possui mais de 500 compostos. Dentre estes, 104 são canabinoides já identificados, encontrados nas flores, folhas e caule. Estes compostos vegetais são conhecidos como fitocanabinoides e trabalham para imitar ou neutralizar os endocanabinoides encontrados naturalmente no corpo humano. Quando um canabinoide específico ou combinações destes se ligam a um receptor especializado, um evento ou uma série de eventos é desencadeado dentro da célula, resultando em uma mudança em sua atividade, sua regulação gênica e nos sinais que ela envia para as células vizinhas. Este processo é chamado de “transdução de sinal”.

Apesar de haver mais de cem canabinoides produzidos pela cannabis, somente alguns existem em quantidades significativas. Dentre estes, os mais conhecidos são o tetrahidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD). Pesquisas sobre os benefícios desses dois compostos estão bem estabelecidos. O THC é psicoativo e apresenta propriedades analgésicas e antieméticas. Já o CBD apresenta propriedades antipsicóticas, anticonvulsivas e ansiolíticas. Diversos outros canabinoides estão sendo pesquisados para potenciais terapêuticos, e evidências e pesquisas comprovam que estes funcionam de forma mais eficaz juntos que isolados. O uso isolado pode limitar o potencial de beneficiar várias condições médicas.

TETRAHIDROCANABINOL:

O tetrahidrocanabinol (THC) é o canabinoide mais comumente produzido pela cannabis. Foi um dos primeiros fitocanabinoides a ser descoberto e isolado. Apesar de não ser tóxico, doses mais altas produzem efeitos psicoativos importantes, com alteração do comportamento. Foi isso que trouxe popularidade à cannabis como droga recreativa, e durante décadas foi visto como responsável pelos efeitos no organismo da planta. 

O THC liga-se a ambos receptores CB1 e CB2 como ativador parcial, o que explica seus efeitos psicoativos. Devido à atividade agonista, promove tolerância dos receptores conforme seu uso é aumentado. Daí a importância do uso racional e da associação de outros canabinoides, como o CBD, que modulam essa atividade e promovem equilíbrio do sistema endocanabinoide.

Por ser o canabinoide mais extensamente estudado, seus efeitos terapêuticos são bem documentados, como na redução da inflamação, alívio da dor, estímulo do apetite, entre outros. Estas aplicações estão melhores descritas na seção “condições médicas“.

Referência(s):

BACKES, Michael. Cannabis Pharmacy: The Practical Guide to Medical Marijuana. New York: Black Dog & Leventhal Publishers, 2014.

Roger G Pertwee “Cannabinoid pharmacology: the first 66 years” British Journal of  Pharmacology. 2006 Jan; 147(Suppl 1): S163–S171. Published online 2006 Jan 9. 

CANABIDIOL:

O canabidiol (CBD) é o segundo canabinoide mais produzido pela cannabis geralmente, ficando atrás apenas do THC. O CBD ganhou popularidade devido às suas propriedades medicinais e concomitante ausência de efeitos tóxicos. Devido a isso, passou a ser estudado para diversas terapêuticas, como no tratamento da ansiedade, inflamação, dor, convulsão, entre outros. Estes efeitos estão mais bem discutidos na seção tratamentos.

Sua ação é bastante diferente do THC. O CBD interage com uma ampla gama de receptores além dos receptores CB1 e CB2, apesar de poder agir como antagonista de seus ativadores, como o THC. Por isso, o CBD atua como modulador do sistema endocanabinoide ao invés de ativador, equilibrando a atuação de outros canabinoides e balanceando seus possíveis efeitos negativos.

Apesar de não haver dose letal do CBD ou efeitos colaterais importantes, este continua em vias de legalização na maior parte do mundo. No entanto, a grande maioria dos estados dos Estados Unidos já legalizou o CBD derivado da cannabis para fins medicinais. O desenvolvimento de terapias com o CBD e outros canabinoides está acontecendo de forma exponencial, e evidências indicam uma evolução promissora da medicina canábica.

CANABINOL:

Um dos motivos da cannabis ser amplamente utilizada como auxílio para o sono é o canabinol (CBN). Este canabinoide é um produto da oxidação espontânea do tetrahidrocanabinol (THC), e sua ocorrência é muito baixa na planta in natura. O CBN é pouco psicoativo, porém é sinergicamente sedativo junto ao THC, causando sensação de torpor via ação em receptores CB1 e CB2, sendo que sua afinidade ao receptor CB2 é três vezes maior que ao CB1. Portanto, sua atuação é maior nos sistemas imunológico e nervoso periférico do que no sistema nervoso central. Assim, acredita-se que o CBN possa ser útil no tratamento de doenças relacionadas ao sistema imune, como esclerose múltipla e doença de Crohn, além de ter possíveis efeitos no aumento da produção de testosterona.

Em uma pesquisa com camundongos, o CBN foi testado paralelamente com uma combinação de CBN e CBD para diminuição de dor mecânica muscular induzida. Ambos foram eficazes, porém a combinação dos dois canabinoides induziu uma redução mais duradoura. 

As pesquisas com CBN ainda estão no começo, porém são promissoras. Outro estudo sugere estimulação do crescimento ósseo. Caso confirmado, o CBN pode vir a ser útil no tratamento da osteoporose, condição bastante comum em idosos. Além disso, também poderia auxiliar na recuperação de fraturas.

TETRAHIDROCANABIVARIN:

O tetrahidrocanabivarin (THCV) é semelhante ao THC na estrutura molecular, porém difere na atividade. Este atua como agonista parcial do receptor CB2, porém é antagonista do CB1 em doses baixas, ao contrário do THC. Outra diferença é em relação ao apetite: enquanto o THC é estimulante, o THCV é inibitório.

Em um estudo extenso com roedores, o THCV demonstrou alta eficácia na recuperação de adicção por nicotina. Também foi concluído que este canabinoide pode ter eficácia no tratamento da adicção de outras drogas viciantes. Em outra pesquisa, também com roedores, foram encontrados efeitos anticonvulsivantes importante, o que demonstra potencial no tratamento da epilepsia.

Além disso, o THCV pode ajudar no tratamento da diabetes. Um estudo demonstrou eficácia na redução da glicemia de jejum e melhora da função pancreática em pacientes diabéticos.

CANABIGEROL:

O canabigerol (CBG) é um canabinoide analgésico não psicoativo. O CBG é um precursor usado pela cannabis para produzir tanto o THC quanto o CBD, e por isso somente algumas variantes da planta ainda possuem quantidades significativas quando maduras. Além disso, o CBG tem propriedades únicas dentre os canabinoides primários, visto que interage com uma ampla gama de receptores fora do sistema endocanabinoide.

Até recentemente, o CBG não foi estudado como os outros canabinoides. No entanto, um recente estudo italiano demonstrou eficácia do CBG no tratamento de um modelo de síndrome do intestino irritável em ratos. Até hoje, esta doença é incurável em humanos e afeta milhões de pessoas. Em outro estudo com roedores, propriedades neuroprotetoras e vasodilatadoras foram identificadas, além do potencial em reduzir a pressão intraocular, o que pode ser útil no tratamento do glaucoma. Também em outra pesquisa com ratos foi visto que o CBG inibe o crescimento de células tumorais colorretais.

Estudos em humanos são necessários para a elaboração dos potenciais terapêuticos do CBG, porém as pesquisas já realizadas deixam claro o potencial médico deste canabinoide.

CANABICROMENO:

O canabicromeno (CBC) é mais um canabinoide não psicoativo produzido pela cannabis. Possui propriedades anti-inflamatórias e analgésicas, e recentemente foi demonstrada atividade antifúngica e antidepressiva. O CBC não possui afinidade significante com os receptores CB1 e CB2, porém atua em outros receptores e inibe a receptação celular da anandamida (um endocanabinoide), promovendo sua atividade. Essa atuação interage positivamente com os efeitos dos outros canabinoides, conhecida como efeito comitiva.

Por enquanto, os estudos até hoje feitos foram com roedores, porém revelam potenciais terapêuticos. Dentre estes, um estudo de 2006 demonstrou propriedades antitumorais do CBC. Outro estudo mostrou que o CBC atua na modulação da dor e inflamação. Um terceiro evidenciou atuação positiva em uma célula essencial para a homeostase cerebral.

Dados os resultados positivos encontrados nos estudos preliminares com o CBC, novos projetos de pesquisas estão se desenvolvendo para explorar seus potenciais usos.

Terpenos

Terpenos são compostos químicos produzidos por uma ampla variedade de plantas, inclusive a cannabis. Basicamente são óleos aromáticos produzidos junto ao CBD, THC e outros canabinoides. Cada variedade de cannabis possui uma composição única de terpenos, afetando tanto o aroma como o sabor.

A característica mais fascinante dos terpenos é sua capacidade de interagir sinergicamente com os canabinoides e contribuir para seus efeitos no organismo, criando o efeito comitiva, que potencializa os benefícios terapêuticos dos componentes individuais da cannabis. No corpo humano, os terpenos se conectam com neurotransmissores como a dopamina, a molécula da motivação, ou a serotonina, que regula o sono e o humor, por exemplo. Eles também controlam o fluxo de THC no cérebro.

Os terpenos apresentam uma ampla gama de propriedades medicinais que possuem benefícios terapêuticos que, aliados a outros compostos como o CBD e THC, geram efeitos interessantes, tanto medicinais como recreativos.

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Abaixo alguns dos Terpenos mais comuns encontrados na cannabis:
 

Limoneno

Com aroma cítrico o limoneno ganhou atenção médica por suas propriedades anticancerígenas. Suas propriedades podem ser utilizadas potencialmente como: antifúngico, antidepressivo, anticancerígeno, antimicrobiano, digestivo, estimulante sexual, estimulante do sistema imunológico e do humor.

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Mirceno

É o terpeno mais prevalente em inúmeras variedades da cannabis. Sua concentração é o que faz uma espécie ter efeito sativa ou índica. Acredita-se que o mirceno trabalhe em conjunto com o THC, aumentando seus efeitos psicoativos. Diferentes tipos de cannabis que contém mirceno possuem um aroma almiscarado, de cravo, terroso e às vezes tropical ou cítrico. Suas possíveis propriedades medicinais são: anticancerígena, analgésica, antidiabética, combate à insônia, anti-inflamatória, antibacteriana, antipsicótica, sedativa, antisséptica, relaxante muscular, entre outras.

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Linalol

Com um aroma cítrico, floral, doce e de lavanda, este terpeno têm efeitos tranquilizantes e pode ajudar aqueles com psicose. Pode ter os seguintes efeitos medicinais: antipsicótico, anti-inflamatório, antidepressivo, anticonvulsivo, sedativo, ansiolítico, antiepiléptico, alívio de queimaduras e da acne, entre outros.

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Borneol

É o terpeno que tem um aroma de cânfora e menta, e tem sido usado na medicina chinesa há milênios. Foram descritas as seguintes propriedades: antisséptica, analgésica, aliviante do estresse e da fadiga, broncodilatadora e auxiliadora do sono.