Sim. Produtos à base de cannabis são permitidos para o tratamento de condições clínicas no Brasil, mediante prescrição médica. Produtos feitos com cannabis para uso medicinal foram regulamentados e podem ser encontrados nas farmácias, importados ou obtidos através de associações de pacientes.
Novos tratamentos à base de cannabis são descobertos a cada dia que passa. No momento já existe uma lista extensa de condições passíveis de tratamento, as quais estão contempladas na seção condições clínicas. Dentre estas, algumas se destacam por terem mais estudos que evidenciam a eficácia do tratamento, que é o caso da esclerose múltipla, epilepsia, dor crônica e doenças inflamatórias intestinais.
Depende. No caso de formulações com alto teor de canabidiol (CBD) e baixo de tetrahidrocanabinol (THC) normalmente não há interferências. No entanto, conforme a proporção do THC aumenta, dependendo da quantidade ingerida pode haver comprometimento, devendo ser avaliado caso a caso.
Medicações sintomáticas sem prescrições podem ser interrompidas (por exemplo: dipirona e paracetamol). No entanto, medicações com prescrições médicas não devem ser alteradas sem antes um médico ter sido consultado.
Não se preocupe. Pode tomar a dose assim que lembrar, e caso esteja muito perto da próxima dose, simplesmente deve-se pular a anterior.
Se você tiver que interrompê-lo, pode fazer isto a qualquer momento. O tratamento com CBD tem potencial nulo de causar abstinência, portanto não há sintomas importantes ao ser retirado abruptamente, apesar de não ser recomendado sem orientação médica. Já o THC pode causar sintomas de abstinência, porém isso é praticamente inexistente em doses baixas. É importante lembrar que ao retomar o uso após longos períodos de interrupção, é comum o aumento de sensibilidade aos canabinoides, sendo recomendado recomeçar com uma dose menor que a do momento de descontinuação.
O metabolismo dos canabinoides envolvem enzimas hepáticas, e estas podem ter suas atividades alteradas. Portanto, há medicações que podem ter alterações de suas concentrações no sangue com o uso contínuo dos canabinoides. No entanto, raramente são significativas, sendo poucas medicações que exigem maior preocupação. Esse é um dos motivos pelos quais é importante o acompanhamento médico quando se usa a medicina canábica.
Pode. Vale lembrar que há formulações com efeitos sedativos, que podem prejudicar o rendimento, porém basta fazer a dose após realizar o exercício. Inclusive, medicamentos à base de cannabis são reconhecidos por promover relaxamento e recuperação muscular.
As ações dos canabinoides são variadas. Enquanto o THC estimula o apetite, outro canabinoide, o tetrahidrocanabivarina (THCV), é conhecido por reduzir o mesmo. Além disso, o CBD não interfere no apetite diretamente, mas pode reduzir a compulsão por alimentos, o que pode ajudar no emagrecimento. Além disso, o CBD atenua os efeitos de aumento do apetite THC. Portanto, no uso de canabinoides em conjunto o aumento de peso é raro, e há formulações que podem auxiliar em sua perda. Somente em concentrações mais elevadas de THC que pode haver aumento de peso, porém este raramente é significativo.
No uso de cannabis com álcool o efeito de ambos se potencializa, podendo causar efeitos indesejados. No entanto, medicamentos com alta concentração de CBD não oferecem riscos. Inclusive, caso haja uso exagerado de álcool por motivos de compulsão, o CBD tem o potencial de reduzi-lo.
Depende. O CBD tem efeito ansiolítico (que reduz a ansiedade), já o THC pode ter efeito ansiogênico (que aumenta a ansiedade) dependendo da dose. No entanto, o CBD em conjunção com o THC reduz os efeitos colaterais deste, inclusive seu efeito ansiogênico. Portanto, as formulações com altas concentrações relativas de CBD normalmente apresentam efeito de redução da ansiedade.
A adicção à cannabis é geralmente associada ao seu uso inalatório (fumada), é restrita ao THC, e é pouco frequente. O potencial de dependência do CBD é nulo, e inclusive este pode ser usado para tratar adicções. Portanto, quando utilizados em conjunto e em formulações orais com alta concentração de CBD e baixa de THC, não há risco de dependência. No entanto, o uso prolongado de altas concentrações relativas de THC pode resultar em alguma adicção, porém é rara e de fácil manejo com o CBD.
Não. No entanto, o consumo exagerado de produtos com concentrações elevadas de THC pode resultar em efeitos desagradáveis, como alterações perceptivas e aumento da ansiedade, porém estes tem duração limitada. Não há qualquer registro na literatura de morte diretamente causada por ingestão exagerada de cannabis.
Recentemente, o canabidiol foi retirado da lista de doping. No entanto, todos os outros canabinoides no momento ainda são considerados doping, apesar de seus usos serem proibidos somente durante as competições. Devido a isso, muitos esportistas fazem uso do CBD isolado.
Não é recomendado o uso de cannabis ou de produtos à base de cannabis durante a gestação e amamentação. Além de não haver de estudos de segurança elaborados, sabe-se que os canabinoides atravessam a placenta e também penetram no leite materno, e não sabemos ainda quais são as consequências disto.
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